sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Aprendendo um com o Outro

Essa parte é traduzida de um diálogo entre o casal. Ele é um leigo missionário, casado e estão conversando sobre as dificuldades de se permitirem aprender um com o outro. Aqui estarei citando apenas algumas frases, fragmentos da conversa, que achei interessante, e que podem ser aproveitados em nossas vidas.

Ela: Quando você exercia sua missão, eu era uma participante como qualquer outra pessoa, mas eu também era sua esposa. Na igreja, você era o “meu” pregador, orientador e me sentava sob os seus pés, para ouvir sua mensagem. Mas em casa, você era meu companheiro, marido. Muitas mulheres têm dificuldades em separar essas duas funções.

Ela: Eu via você fazendo algumas coisas que não pareciam consistentes com o que você tinha pregado na semana anterior. … Eu acho que as pessoas, no geral, são naturalmente mais abertas para aprender de alguém que não conhecem pessoalmente; assim, eles mantém a fantasia de que a outra pessoa é perfeita. Eu tive que chegar ao ponto de aceitar você como alguém imperfeito, e perceber que podia aprender de você, apesar da sua falibilidade. Eu não podia cobrar de você comportamentos e atitudes que só Cristo pode alcançar.

Ela: Eu tive que aprender a me concentrar nas suas palavras, e não na sua pessoa, quando você estava pregando. … Eu também tive que aprender a admitir a mim mesma que não tinha de estar certa em tudo.

Ela: Na verdade, você tinha a tendência de esperar até que minha curiosidade surgisse acerca das coisas, e assim eu estivesse pronta para ouvir.

Ele: Há maridos que não aceitam nada que suas esposas lhe oferecem; eles querem ser os únicos que sempre sabem de tudo, que estão sempre certos. É uma coisa muito competitiva.

Ela: Me lembro de ouvir alguém dizer que o amor é uma força em movimento. Se uma pessoa no casamento não aceita os movimentos mútuos do amor, haverá uma diminuição gradativa dessa troca de amor – e isso pode levar à hostilidade, ressentimento e raiva.

Ela: O que estamos aprendendo é que cada um de nós tem algo para oferecer, e é importante que a outra pessoa receba isso como um dom de amor.


Ela: Eu tive que aprender que quando você me alertava sobre alguma coisa, você não estava pensando em me rebaixar. Foi preciso praticar muito antes de ser capaz de receber isso como uma expressão de amor. … Quando eu comecei a ver que a edificação mútua era uma parte importante do casamento, eu comecei a não interpretar tudo como um ataque pessoal.

Ele: [O problema é que] um dos cônjuges simplesmente não está desejoso de receber alguma coisa da outra pessoa.

Ela: Pode acontecer, por exemplo, que o marido esteja enviando sua mensagem do jeito errado.

Ela: … mesmo as pessoas cristãs podem ser muito duras com seus cônjuges em virtude de suas palavras duras e críticas, e ainda assim crescer pela dor.

Ela: Talvez eu simplesmente não queria admitir que você fosse melhor que eu em algumas coisas. Mas, então, eu percebi: Eu estava sempre dando dicas pra você sobre como você poderia ser mais sensível a mim, e você demonstrou interesse em aprender com as minhas sugestões. Por que não deveria eu tentar da mesma forma aprender e crescer à partir do que você sugeria? Eu acho que a chave era entender o amor e a aceitação que estavam por trás de todas suas sugestões. Isso me deu um sentimento de segurança e facilitou que eu mudasse.

Ela: Você nunca empurrou ou puxou. Você apenas continuou a me elogiar e a apontar o quão bom é estar num relacionamento no qual ambos estamos comprometidos com o crescimento do outro.

QUANTO VOCÊ ESTÁ DISPOSTO A APRENDER COM O CÔNJUGE?

Responda às perguntas que se seguem, e julgue a si mesmo.

1. Durante a conversa, eu geralmente faço perguntas abertas.

2. Eu aceito de bom grado as sugestões das outras pessoas.

3. Não me importo quando alguém discorda de mim.

4. Freqüentemente peço a opinião dos outros.

5. Nem sempre acho necessário descobrir a verdade por mim mesmo.

6. Peço para outras pessoas fazerem críticas ao meu trabalho.

7. Faço perguntas tais como “Como vocês acham que eu poderia ter feito diferente?”

8. Estou aprendendo a dizer: “Você está certo. Eu estou errado”.

9. Eu gosto de conversar sobre meus alvos de crescimento pessoal com outra pessoa.

10. Se alguém fala uma palavra que eu não sei, eu normalmente pergunto o significado.

11. Sempre pergunto aos outros sobre o trabalho deles.

12. Eu não tenho dificuldades para pedir que outra pessoa me ensine uma nova habilidade.

Então, vamos aproveitar da presença um do outro e Crescer cada vez mais, e quando falamos em crescer, tão logo imaginamos “ir para cima, subir” parece óbvio, mas precisamos observar se estamos levando nosso cônjuge para “cima” ou seja cada vez mais para o caminho do Céu e dos Céus, até mais e que o ESPÍRITO SANTO SEMPRE NOS CONDUZA.

Edson e Sueli – Ministério para as Famílias Diocese de Maringá
G.O. Raio de Luz

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