quinta-feira, 23 de agosto de 2012

  NÃO É AUTOMÁTICO NA RELAÇÃO SEXUAL


Homens e mulheres são diferentes. Portanto, é necessário aprender a respeitar as diferenças, ao invés de gastar tempo e energia tentando mudar o outro, lembrando que quem muda o outro a nós é o Espírito Santo. Esse talvez seja o principal problema de muitos casamentos. Ambos, tanto o marido quanto a esposa, falham em perceber que pensam diferente, que veem o mundo de forma diferente, e que precisam aprender a se relacionarem não da maneira que são, mas da maneira que o outro entenda a forma de amar, já que são diferentes.

Uma questão chave para que a união dê certo é que a questão da sexualidade seja bem resolvida. Isso porque, por sermos diferentes, precisamos compreender as diferenças que cada um traz consigo com respeito a esse aspecto também, como por exemplo, que tipo de orientação cultural cada um recebe antes de subir ao altar.

Apesar de vivermos em um mundo no qual a sexualidade parece fazer parte do assunto de todo o dia, não podemos nos enganar, nem considerar que por causa disso, todos já somos especialistas no assunto. Aquilo que é contado em uma piada, ou que se comenta em roda de amigos muitas vezes está muito longe em termos de realidade do que cada pessoa enfrenta em seu próprio relacionamento. E, por não entendermos realmente os aspectos específicos da pessoa com quem nos relacionamos, corremos o risco de sermos indiferentes às necessidades da pessoa com quem nos relacionamos.

Só para termos uma idéia do tamanho da responsabilidade, são fatores   psicológicos, culturais, religiosos e familiares que influenciam o modo como se entende e pratica a sexualidade. Fazer parte de determinada religião, cultura, família, etc, não tornam uma pessoa mais ou menos propensa a ter uma satisfação sexual maior ou melhor. Cada pessoa é única em sua maneira de entender esse aspecto, por isso é muito importante discutirmos um pouco sobre o papel que do sexo no casamento.

O Papel do Sexo no Casamento

Hoje, a sexualidade tende a ser vivida e compreendida pela nossa sociedade de uma forma bem mais liberal e despreocupada, o que talvez nos tenha levado a um certo exagero. Algumas pessoas dizem que precisam ter certeza, antes de se casarem, se por acaso possuem aspectos que se completam no relacionamento com outras. Ou seja, testam para ver se por acaso serão felizes em termos de intimidade física com a pessoa com quem se relacionam. Como se esse aspecto fosse de alguma forma determinar a felicidade da vida a dois. Por mais importante que ele seja, ele não é o que define a felicidade conjugal. Agora, precisamos estabelecer bem os fundamentos do papel da relação sexual no casamento de uma maneira cristã, pois a maneira e conteúdo do ensino cristão sobre o sexo no casamento é bem diferente da que o mundo apresenta.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Um limite não é muito apreciado inicialmente, e isso acontece sempre que nos deparamos com um novo. A Bíblia diz: “Nenhuma correção parece no momento ser motivo de gozo, mas de tristeza” (Heb. 12:11). Lutamos contra os limites porque faz parte da natureza humana. Eles restringem o nosso desejo de ser Deus. Quando você diz não à criança, ela não apenas perde algo que está querendo, mas também descobre que não é dona do universo. Essa descoberta vai deixá-la mais contrariada do que não poder assistir à TV. Não se esqueça que é normal que  criança proteste contra os limites.
O problema surge quando você se deixa levar pelo protesto. Você acha que deve defender o limite ou castigar o protesto. Nenhuma dessas opções vai ajudar muito. Lembre-se: o limite só se tornará real se você o mantiver. Ele é a linha divisória. Assim, a criança respeitará o limite porque ele é real e não vai acabar. Mesmo que a criança proteste, a realidade continua sendo a realidade e seu protesto dará lugar à tristeza e à adaptação se você não se colocar no caminho. Para que isso aconteça, a criança precisa de dois ingredientes: limite e amor. Se tiver os dois, ela interiorizará a realidade dos limites sem se revoltar e, então, ela terá limites internos, estrutura e autocontrole.
Mas, se você brigar ou acusar a criança, então o problema deixa de ser a realidade e passa a ser você. Além disso, como não tem um pai amoroso para ensiná-la a lidar com a realidade, ela terá problemas em dobro se você começar a brigar com ela e a condená-la. Ela rejeitará a realidade internamente e odiará você, já que você se mostrou seu adversário.
[...] Sua tarefa não é mudar o limite e não se sentir frustrado. Fique firme e seja simpático; não fique bravo nem castigue seu filho. A revolta vai dar lugar à realidade e a criança vai começar a sentir a coisa mais importante que ela pode aprender a sentir sobre os limites do mundo real: tristeza.
O lamento é sinal de que a revolta deu lugar à realidade e a criança começou a desistir da batalha. Precisamos aprender a fazer isso diante dos limites que encontramos: aceitar a perda do que queremos e não podemos ter, e seguir em frente. A pessoa que aprende a passar da revolta à aceitação aprende uma lição importante de caráter: “A vida às vezes é triste. Nem sempre se consegue o que se quer. Agora, é preciso seguir em frente”.

Lembrando que jamais devemos castigar nossos filhos, mas não devemos também jamais deixar de disciplina-los, exorta-los no AMOR, pelo AMOR e com AMOR, e lembrando ainda que, DEUS É AMOR...

Edson e Sueli
Ministério para as Famílias Diocese de Maringá

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

De novo? Aconteceu de novo? Vocês já conversaram sobre isso, já fizeram novos propósitos, já procuraram ajuda… E nada parece resolver. Passam dias, e vocês precisam resolver novamente o mesmo problema. “Por que isso continua se repetindo? Acho que nunca vai mudar mesmo. Acho que não tem mais jeito. Cansei de esperar que as coisas sejam diferentes. Acho que chegamos ao limite. Está na hora de desistir, e cada um seguir seu próprio rumo!”.

Você já teve esse tipo de pensamento? Você já chegou a um estágio em que cansou de esperar uma mudança? Um estágio no qual você chega à conclusão de que não vale a pena esperar, pois parece que as coisas não serão diferentes?

Se você já pensou nisso, se você já passou por isso, talvez você tenha alcançado um ponto no qual perdeu a esperança. E isso é o pior que pode acontecer em um casamento. Quando você perde a esperança de que as coisas serão diferentes, você entra em um estágio de indiferença para com a outra pessoa. E a indiferença é o verdadeiro assassino do amor. Quando a outra pessoa se torna indiferente às atitudes de seu cônjuge, nada mais importa para a vida a dois.

Algumas pessoas, quando atingem um grau de indiferença, acabam por se separar. Mas muitas outras simplesmente levam a vida juntos, sem dar a devida atenção ao que a outra pessoa precisa, sem valorizar as oportunidades, sem se importar com o que a outra pessoa faz. Simplesmente continuam vivendo, ou melhor, sobrevivendo juntas.

Para você, que já perdeu a esperança, que já desistiu de ser diferente, eu quero lhe dizer que ainda há esperança. Quero partilhar 4 textos bíblicos que ultimamente me fizeram pensar muito sobre o plano de Deus para resolver casamentos que passam por problemas, ou que caíram na estagnação.

“Não precisa continuar sendo assim!” Uma cerimônia de casamento é um momento no qual o casal se encontra, cheio de promessas e de expectativas quanto ao futuro. Os dois têm muitos sonhos que desejam realizar, e também uma quantidade enorme de desejos, vontades, sonhos, anelos. O problema é que com o passar do tempo, muitos casais vão ficando tão desapontados, tão magoados, tão ressentidos entre si, que tudo isso vai sendo enterrado fundo no baú das memórias, coberto por muitas experiências frustrantes e desanimadoras.

Pois para pessoas que já perderam a esperança, tem a promessa de Deus em Jeremias 30:3, que diz: “Pois dias virão, diz o Senhor, em que mudarei o destino de meu povo…”. Você prestou atenção ao que Deus está dizendo aqui? Vai chegar um momento em que Ele promete que interferirá na sua história, em que Ele colocará a mão na sua vida e na de sua família, e Ele mudará o rumo, a direção que as coisas estão tomando. O desejo dele é nos dar vida, mas vida abundante (cf. João 10:10). Se não vivemos uma vida abundante de felicidade, amor, paz, satisfação, em nosso lar, algo está errado. Mas Ele promete que as coisas não precisam seguir desse jeito. Ele promete que colocará a mão, e mudará o rumo da vida da família.