segunda-feira, 25 de abril de 2011


LAR DOCE LAR E OS PAIS DOCES OU NEM SEMPRE


1. Alguns lares são locais de amargura – um pedaço do inferno na terra.

2. Outros lares são locais aconchegantes – um pedaço do céu na terra.

3. O tipo de lar depende do tipo de pai/mãe que mora ali.


  Tipos de Pais


Abusivo

1. A criança está sempre errada!

2. O pai está sempre pronto a punir – por qualquer erro!

3. A disciplina sem amor; disciplina com crueldade – causando abuso físico e/ou emocional.

4. A criança tem medo do pai.

5. Não é um “Lar, doce lar”, talvez não seja nem um lar pelo menos para os filhos.

Permissivo

1. A criança nunca está errada!

2. O pai nunca disciplina a criança.

3. O pai acha que amor e punição vamos entender como disciplina, são incompatíveis.

4. A criança se torna mimada e mal-comportada.

5. Não é um “Lar, doce lar” talvez seja um lar apenas para os pais e não para os filhos.

Reflexivo

1. Quando a criança se comporta direito, ela é recompensada.

2. Quando o comportamento da criança é consistentemente errado, ela

é diciplinada.

3. Mas, quando é dado a diciplina, ela é dada no amor.

4. Deus disciplina, mas sempre em amor. (Hb. 12:6).

5. O pai ideal é reflexivo – ele reflete o amor de Deus.

6. Isso é um “Lar, doce lar”.

Tipos de diciplinas

Isolamento: Isolar a criança por um período específico de tempo, num lugar específico – específico para que ela pense no que fez, nunca no quarto da criança.

Privação: Privar a criança de alguma coisa que você controla e que ela deseja muito.

Castigo Físico: Use o castigo físico raramente e com muita moderação, e apenas como ÚLTIMA alternativa. O uso frequente destrói sua utilidade.

1. Apenas para as crianças; nunca para adolescentes.

2. Espere até estar calmo. Não bata, nunca, com raiva.

3. Corrija em particular. Preserve o valor próprio da criança.

4. Use apenas o instrumento apropriado.

5. Aplique o castigo na parte apropriada da anatomia...

6. Aplique o castigo com amor e com aceitação. Lembre-se de que o cajado serve para confortar
(Sl. 23:4).

Uma boa pedida é ler Eclesiástico Capítulo 30 e sempre procurarmos orientações na Palavra de Deus, mas não basta tão somente procurar é preciso praticar o que a Palavra diz, e tenha certeza o sucesso é garantido, mas lembrando essas não são regras, talvéz sejam simples "dicas" usemos aquilo que Deus nos diz "...tudo nos é permitido mas nem tudo nos convém..." nada melhor levantarmos pela manhã e falarmos "Espírito Santo o que vamos fazer juntos hoje" nossos filhos, nossas famílias sairam ganhando e experimentando um "recorte" do céu em seus lares.

Edson e Sueli – Grupo de Oração Raio de Luz
Coordenadores do Ministério para as Família da Diocese de Maringá

sexta-feira, 15 de abril de 2011

                               A Semana Santa: símbolos e significado

- A Igreja propõe aos cristãos os sagrados mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus, tornado Homem, para no martírio da Cruz e na vitória sobre a morte, oferecer a todos os homens a graça da salvação.

Domingo de Ramos - O Domingo de Ramos dá início à Semana Santa e lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus. A Igreja recorda os louvores da multidão cobrindo os caminhos para a passagem de Jesus, com ramos e matos proclamando: “Hosana ao Filho de Davi. Bendito o que vem em nome do Senhor”. (Lc 19, 38; Mt 21, 9). Com esse gesto, portando ramos durante a procissão, os cristãos de hoje manifestam sua fé em Jesus como Rei e Senhor.



Quinta-feira Santa - Celebramos a Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:



 Bênção dos Santos Óleos - Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos. Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia. O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:


Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando a plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma), quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.

Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.

Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.

Instituição da Eucaristia e Cerimônia do Lava-pés - Com a Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde de quinta-feira, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia, na qual Jesus Cristo, na noite em que vai ser entregue, ofereceu a Deus Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também oferecer aos seus sucessores. Nesta missa faz-se, portanto, a memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Durante a missa ocorre a cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos.O sermão desta missa é conhecido como sermão do Mandato ou do Novo Mandamento e fala sobre a caridade ensinada e recomendada por Jesus Cristo. No final da Missa, faz-se a chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento ao altar-mor da igreja para uma capela, onde se tem o costume de fazer a adoração do Santíssimo durante toda a noite.

Sexta-feira Santa

Celebra-se a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam, não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna. Às 15 horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado Santo.

Sábado Santo- No Sábado Santo ou Sábado de Aleluia, a principal celebração é a “Vigília Pascal”.

Vigília Pascal - Inicia-se na noite do Sábado Santo em memória da noite santa da ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É a chamada “a mãe de todas as santas vigílias”, porque a Igreja mantém-se de vigília à espera da vitória do Senhor sobre a morte. Cinco elementos compõem a liturgia da Vigília Pascal: a bênção do fogo novo e do círio pascal; a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; a liturgia da Palavra, que é uma série de leituras sobre a história da Salvação; a renovação das promessas do Batismo e, por fim, a liturgia eucarística.

Domingo de Páscoa - A palavra “páscoa” vem do hebreu “Peseach” e significa “passagem”. Era vivamente comemorada pelos judeus do Antigo Testamento. A Páscoa que eles comemoram é a passagem do mar Vermelho, que ocorreu muitos anos antes de Cristo, quando Moisés conduziu o povo hebreu para fora do Egito, onde era escravo. Chegando às margens do Mar Vermelho, os judeus, perseguidos pelos exércitos do faraó teriam de atravessá-lo às pressas. Guiado por Deus, Moisés levantou seu bastão e as ondas se abriram, formando duas paredes de água, que ladeavam um corredor enxuto, por onde o povo passou. Jesus também festejava a Páscoa. Foi o que Ele fez ao cear com seus discípulos. Condenado à morte na cruz e sepultado, ressuscitou três dias após, num domingo, logo depois da Páscoa judaica. A ressurreição de Jesus Cristo é o ponto central e mais importante da fé cristã. Através da sua ressurreição, Jesus prova que a morte não é o fim e que Ele é verdadeiramente o Filho de Deus. O temor dos discípulos em razão da morte de Jesus, na Sexta-Feira, transforma-se em esperança e júbilo. É a partir deste momento que eles adquirem força para continuar anunciando a mensagem do Senhor. São celebradas missas festivas durante todo o domingo.

A data da Páscoa - A fixação das festas móveis decorre do cálculo que estabelece o Domingo da Páscoa de cada ano. A Páscoa deve ser celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que segue o equinócio da primavera, no Hemisfério Norte (21 de março). Se esse dia ocorrer depois do dia 21 de abril, a Páscoa será celebrada no domingo anterior. Se, porém, a lua cheia acontecer no dia 21 de março, sendo domingo, será celebrada dia 25 de abril. A Páscoa não acontecerá nem antes de 22 de março, nem depois de 25 de abril. Conhecendo-se a data da Páscoa, conheceremos a das outras festas móveis. Domingo de Carnaval - 49 dias antes da Páscoa. Quarta-feira de Cinzas - 46 dias antes da Páscoa. Domingo de Ramos - 7 dias antes da Páscoa. Domingo do Espírito Santo - 49 dias depois. Corpus Christi - 60 dias depois.


Símbolos da Páscoa - Cordeiro: O cordeiro era sacrificado no templo, no primeiro dia da páscoa, como memorial da libertação do Egito, na qual o sangue do cordeiro foi o sinal que livrou os seus primogênitos. Este cordeiro era degolado no templo. Os sacerdotes derramavam seu sangue junto ao altar e a carne era comida na ceia pascal. Aquele cordeiro prefigurava a Cristo, ao qual Paulo chama “nossa páscoa” (1Cor 5, 7).
João Batista, quando está junto ao Rio Jordão em companhia de alguns discípulos e vê Jesus passando, aponta-o em dois dias consecutivos dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jô 1, 29 e 36).Isaías o tinha visto também como cordeiro sacrificado por nossos pecados ( Is 53, 7-12). Também o Apocalipse apresenta Cristo como cordeiro sacrificado, agora vivo e glorioso no céu. (Ap 5,6.12; 13, 8).




Pão e vinho: Na ceia do Senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos para celebrar a vida eterna.

Cruz: A cruz mistifica todo o significado da Páscoa na ressurreição e também no sofrimento de Cristo. No Conselho de Nicéia, em 325 d.C., Constantino decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Símbolo da Páscoa, mas símbolo primordial da fé católica.

Mas devemos nos lembrar, que após esta caminhada maravilhosa que iniciamos, nesse tempo quaresmal, precisamos estar renovados, mais "convertidos" e menos "convencidos" de quando começamos, e podemosa a cada amanhecer fazer a nossa "passagem" do velho para o novo, e com certeza sabemos que o "novo" só encontramos em Jesus Cristo, por isso Vinde Espírito Santo, ajuda-nos a sermos cada vez mais o rosto do Ressuscitado.Símbolos da Páscoa




- Ovo: o ovo é o símbolo da fertilidade e nova vida desde a antiguidade, é ele quem simboliza o nascimento, portanto, quando você dá de presente ovos a uma pessoa querida, está na verdade, desejando que a vida se renove para ela e para você. Naquela época e hoje ainda, os ovos que eram dados de presentes eram enfeitados e coloridos, e não ovos de chocolate.



- Coelho: o coelho é um animal que se reproduz várias vezes durante o ano, por isso a Igreja o escolheu para simbolizar a capacidade da instituição produzir novos discípulos do filho de Deus.



- Círio pascal: o círio é uma grande vela que é acesa no Sábado Santo, no início da vigília pascal. Quando a vela é acesa, sua chama passa a representar o fogo que destrói as trevas, e a luz que é Cristo afugentando a morte e o pecado. Nesta mesma vela são inscritos os algarismos do ano em questão e crava-se nela cinco grãos de incenso que lembram as cinco chagas de Jesus, além das letras alfa e ômega (primeira e última letras do alfabeto grego, que significam princípio e fim, ou seja, Deus é o princípio e o fim de tudo). A Vela ou Círio Pascal acesa neste dia será usada em todo o Tempo Pascal, ficando sempre na Igreja para ser utilizada em Batismos, Crismas e Funerais.



Lembrando que a Semana Santa é para todos os Filhos e Filhas de Deus, mas em especial para cada Católico Apostólico Romano, então vamos nos envolver de uma maneira única, pois é mais uma oportunidade que Deus na sua infiinita misericórdia nos dá, não é "apenas mais um feriadão" mas sim uma grande oportunidade de Conversão, vamos aproveitar? Até mais e que o ESPÍRITO SANTO sempre nos conduza.

Edson e Sueli
Ministério para as Famílias - GO Raio de Luz
Coordenadores da Diocese de Maringá

terça-feira, 12 de abril de 2011

PAIS & FILHOS: AMIGOS!

“Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te." Dt 6.7

“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele." Pv 22.6

O cenário hoje não é nada bom, vemos o inimigo de Deus, portanto nosso inimigo também divulgando os seus ensinamentos através dos meios de comunicação; com uma atenção toda especial dedicada às crianças, preparando-as para servi-lo e tem sido vitorioso.

É só olharmos quantos jovens envolvidos com as drogas, marginalidade, prostituição, homossexualismo, etc. (2Tm 3.1-7). E os pais Cristãos e também aqueles que se dizem não ser cristão, devem preocupar-se com esta situação?

A resposta vem do próprio Senhor, se não vejamos os textos acima retratam mandamentos que deve ser cumpridos por aqueles que querem ver os filhos crescerem na presença do Senhor e cheios do Espírito Santo.

Diz-nos um provérbio: "Tal pai, tal filho"

É impossível criar filhos aos pés de Cristo, aos pés da Maria Santíssima, se os pais não estiverem nesta condição, o evangelho é para ser vivido na prática, nunca tão somente na teoria.

Pais é indispensável serem cheios do Espírito Santo para tornarem-se participantes das muitas promessas de vitórias na educação e criação dos filhos. Promessas do próprio Cristo.

Algumas “orientações”:

1) Amar a Deus - Marcos 12.30

O maior mandamento dado por Deus é o amor, quando se ama ao Senhor, morre-se para o mundo e suas ilusões e a vida torna-se uma com o Pai, possui-se a mente de Cristo e o revestimento do Espírito Santo. O nosso prazer resume-se em apenas um: Fazer a vontade do Pai. Este ensinamento deve fazer parte da vida da criança. (Pv 22.6)

2) Ensinando o Caminho - Deuteronômio 6.5-9

Para os judeus a Lei do Senhor era de suma importância, tinham zelo, um amor muito grande e a ensinavam de pai para filhos, geração após geração. A ação dos pais atualmente deve ser a mesma: dar importância à Palavra amá-la e ser zeloso a transmissão dos ensinamentos.

É impossível que haja sucesso, se esta missão for deixada apenas nas mãos dos mestres, professores, padres, pastores (aqueles que exercem o papel de pastorear), coordenadores de grupos e ministérios.

"Seja responsável pela educação e apresentação da suas crianças diante do altar."

3) O dia-a-dia

Alguns aspectos da vida das crianças devem ser observados pelos pais, isto requer tempo e comunhão e não pode ser realizado com sucesso por terceiros, faça você mesmo, e sempre pelos dois, Pai e Mãe. Esteja atento: Conhecendo os amigos: O “controle” sobre a vida da criança deve ser amplo e inclui uma particularidade, conhecer amigos e colegas. É indispensável saber com quem anda seu filho, os lugares onde freqüenta. Faça uma análise e quando sentir necessário deve “proibi-lo”.

Doce ilusão daqueles Pais que querem ou acham que são apenas “amigo” dos filhos, pois bem sabemos que antes de amigos somos “Pais” e estes educam, corrigem, exortam, impõem limites, dizem não, concedem e tiram certos benefícios, às vezes são maus vistos pelos próprios filhos, pois não fazem tudo o que eles querem e pedem. Enfim colocam-nos no caminho de Deus.

Que o Espírito Santo sempre nos conduza e nos instrua nessa tarefa abençoada e tão maravilhosa que é Educar, conduzir, levar pela mão nossos filhos, até o caminho do Senhor, até mais...



Edson e Sueli – Grupo de Oração Raio de Luz


Coordenadores do Ministério para as Famílias da Diocese de Maringá - PR