segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Um limite não é muito apreciado inicialmente, e isso acontece sempre que nos deparamos com um novo. A Bíblia diz: “Nenhuma correção parece no momento ser motivo de gozo, mas de tristeza” (Heb. 12:11). Lutamos contra os limites porque faz parte da natureza humana. Eles restringem o nosso desejo de ser Deus. Quando você diz não à criança, ela não apenas perde algo que está querendo, mas também descobre que não é dona do universo. Essa descoberta vai deixá-la mais contrariada do que não poder assistir à TV. Não se esqueça que é normal que  criança proteste contra os limites.
O problema surge quando você se deixa levar pelo protesto. Você acha que deve defender o limite ou castigar o protesto. Nenhuma dessas opções vai ajudar muito. Lembre-se: o limite só se tornará real se você o mantiver. Ele é a linha divisória. Assim, a criança respeitará o limite porque ele é real e não vai acabar. Mesmo que a criança proteste, a realidade continua sendo a realidade e seu protesto dará lugar à tristeza e à adaptação se você não se colocar no caminho. Para que isso aconteça, a criança precisa de dois ingredientes: limite e amor. Se tiver os dois, ela interiorizará a realidade dos limites sem se revoltar e, então, ela terá limites internos, estrutura e autocontrole.
Mas, se você brigar ou acusar a criança, então o problema deixa de ser a realidade e passa a ser você. Além disso, como não tem um pai amoroso para ensiná-la a lidar com a realidade, ela terá problemas em dobro se você começar a brigar com ela e a condená-la. Ela rejeitará a realidade internamente e odiará você, já que você se mostrou seu adversário.
[...] Sua tarefa não é mudar o limite e não se sentir frustrado. Fique firme e seja simpático; não fique bravo nem castigue seu filho. A revolta vai dar lugar à realidade e a criança vai começar a sentir a coisa mais importante que ela pode aprender a sentir sobre os limites do mundo real: tristeza.
O lamento é sinal de que a revolta deu lugar à realidade e a criança começou a desistir da batalha. Precisamos aprender a fazer isso diante dos limites que encontramos: aceitar a perda do que queremos e não podemos ter, e seguir em frente. A pessoa que aprende a passar da revolta à aceitação aprende uma lição importante de caráter: “A vida às vezes é triste. Nem sempre se consegue o que se quer. Agora, é preciso seguir em frente”.

Lembrando que jamais devemos castigar nossos filhos, mas não devemos também jamais deixar de disciplina-los, exorta-los no AMOR, pelo AMOR e com AMOR, e lembrando ainda que, DEUS É AMOR...

Edson e Sueli
Ministério para as Famílias Diocese de Maringá

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