segunda-feira, 21 de novembro de 2011

INDEPENDENTE DA SUA RELIGIÃO E PARTIDO POLÍTICO, LEIA COM ATENÇÃO E REFLITA COMO SERÁ O FUTURO DE NOSSAS FAMÍLIAS E DO NOSSO PAÍS. COMO CIDADÃOS DO BEM, VAMOS PERMITIR QUE ISSO ACONTEÇA????????
 
 
Recebi esse E-mail e achei por bem postar para que as pessoas Cristãs, fiquem por dentro de algumas atitudes que "nossos" políticos estão tomando que com certeza serão aprovadas se nós não fizermos nada, ou simplesmente nos calar-mos, e assim tire SUAS CONCLUSÕES...
 
É essa a Proposta de Emenda à Constituição que a Senadora Marta Suplicy e a Comissão Especial de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB estão elaborando para o nosso País.
 
Principais pontos:
- Acabar com a família tradicional
- Retirar os termos "pai" e "mãe" dos documentos
- Acabar com as festas tradicionais das escolas (dia dos pais, das mães) para "não constranger" os que não fazem parte da família tradicional
- A partir de14 anos, os adolescentes disporão de cirurgia de mudança de sexo custeada pelo SUS
- Cotas nos concursos públicos para homossexuais etc...

Eis o texto:

"A senadora Marta Suplicy (PT-SP) elogiou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), elaborada pela Comissão Especial de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que quer ampliar privilégios a indivíduos viciados em práticas homossexuais.

O texto tem a pretensão de introduzir na Constituição todas as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que favoreceram a agenda gay, inclusive a garantia de união estável para duplas homossexuais, com direito à conversão em casamento e adoção de crianças.
De acordo com a agência de notícias do Senado, “a PEC tem como um de seus principais ponto a criminalização da homofobia e estabelece a pena de dois a cindo anos de reclusão para aqueles que praticarem atos de discriminação e preconceito em virtude da orientação sexual de alguém. A mesma punição se estende aos que incitarem o ódio ou pregarem [contra a] orientação sexual ou identidade de gênero”.
Com a aprovação da PEC, a própria Constituição do Brasil se transformará num PLC 122. Mas Suplicy reconhece que a tentativa de transformar a Constituição do Brasil numa constituição anti-“homofobia” certamente enfrentará resistência de “setores como o da igreja”.
A senadora acredita que, estrategicamente, será importante aprovar primeiro o PLC 122/2006, pois sua tramitação está mais avançada, tendo já sido aprovado sorrateiramente na Câmara dos Deputados e restando apenas a votação no Senado. O segundo passo, na avaliação de Marta, é apresentar a PEC, que é uma matéria mais ampla e complexa. “A PEC é bem mais difícil de aprovar. Então, vamos começar com a homofobia e avaliar o momento adequado para fazer uma PEC com essa amplitude, que é realmente o sonho que nós gostaríamos para todo o País”, explicou a senadora à agência do Senado.
O Estatuto da Diversidade Sexual conta com 109 artigos, que alteram 132 dispositivos legais. O Estatuto criminaliza a homofobia, reconhece o direito à livre orientação sexual e iguala os direitos fundamentais entre heterossexuais e LGBTs.
Eis algumas dos “avanços” que o Estatuto da Diversidade Sexual propõe:
Legitimação da PEDOFILIA e outras anormalidades sexuais:
Título III, Art. 5º § 1º – É indevida a ingerência estatal, familiar ou social para coibir alguém de viver a plenitude de suas relações afetivas e sexuais.
Sob essa lei, a família nada poderá fazer para inibir um problema sexual nos filhos. A sociedade nada poderá fazer. E autoridades governamentais que ainda restarem com um mínimo de bom senso estarão igualmente impedidas de “interferir”.
Retirar o termo PAI E MÃE dos documentos:
Título VI, Art. 32 – Nos registros de nascimento e em todos os demais documentos identificatórios, tais como carteira de identidade, título de eleitor, passaporte, carteira de habilitação, não haverá menção às expressões “pai” e “mãe”, que devem ser substituídas por “filiação”.
Essa lei visa beneficiar diretamente os ajuntamentos homossexuais desfigurados tratados como família. Para que as crianças se acostumem com “papai e papai” ou “mamãe e mamãe”, é preciso eliminar da mente delas o normal: “papai e mamãe”.
Começar aos 14 anos os preparativos para a cirurgia de mudança de sexo aos 18 anos (pode começar com hormônios sexuais para preparar o corpo):
Título VII, Art. 37 – Havendo indicação terapêutica por equipe médica e multidisciplinar de hormonoterapia e de procedimentos complementares não-cirúrgicos, a adequação à identidade de gênero poderá iniciar-se a partir dos 14 anos de idade.
Título VII, Art. 38 - As cirurgias de redesignação sexual podem ser realizadas somente a partir dos 18 anos de idade.
Cirurgias de mudança de sexo nos hospitais particulares e no SUS:
Título VII, Art. 35 – É assegurado acesso aos procedimentos médicos, cirúrgicos e psicológicos destinados à adequação do sexo morfológico à identidade de gênero.
Parágrafo único – É garantida a realização dos procedimentos de hormonoterapia e transgenitalização particular ou pelo Sistema Único de Saúde – SUS.
Uso de banheiros e vestiários de acordo com a sua opção sexual do dia:
Título VII, Art. 45 – Em todos os espaços públicos e abertos ao público é assegurado o uso das dependências e instalações correspondentes à identidade de gênero.
Não é permitido deixar de ser homossexual com ajuda de profissionais nem por vontade própria:
Título VII, Art. 53 – É proibido o oferecimento de tratamento de reversão da orientação sexual ou identidade de gênero, bem como fazer promessas de cura.
O Kit Gay será desnecessário, pois será dever do professor sempre abordar a diversidade sexual e consequentemente estimular a prática:
Título X, Art. 60 – Os profissionais da educação têm o dever de abordar as questões de gênero e sexualidade sob a ótica da diversidade sexual, visando superar toda forma de discriminação, fazendo uso de material didático e metodologias que proponham a eliminação da homofobia e do preconceito.
Contos infantis que apresentem casais heterossexuais devem ser banidos se também não apresentarem duplas homossexuais travestidas de “casais:
Título X, Art. 61 – Os estabelecimentos de ensino devem adotar materiais didáticos que não reforcem a discriminação com base na orientação sexual ou identidade de gênero.
As escolas não podem incentivar a comemoração do Dia dos Pais e das Mães:
Título X, Art. 62 – Ao programarem atividades escolares referentes a datas comemorativas, as escolas devem atentar à multiplicidade de formações familiares, de modo a evitar qualquer constrangimento dos alunos filhos de famílias homoafetivas.
Cotas nos concursos públicos para homossexuais assim como já existem para negros no RJ, MS e PR e cotas em empresas privadas com já existe para deficientes físicos:
Título XI, Art. 73 – A administração pública assegurará igualdade de oportunidades no mercado de trabalho a travestis e transexuais, transgêneros e intersexuais, atentando ao princípio da proporcionalidade.
Parágrafo único – Serão criados mecanismos de incentivo a à adoção de medidas similares nas empresas e organizações privadas.
Casos de pedofilia homossexual irão correr em segredo de justiça:
Título XIII, Art. 80 – As demandas que tenham por objeto os direitos decorrentes da orientação sexual ou identidade de gênero devem tramitar em segredo de justiça.
Censura a piadas sobre gays:
Título XIV, Art. 93 – Os meios de comunicação não podem fazer qualquer referência de caráter preconceituoso ou discriminatório em face da orientação sexual ou identidade de gênero.
“O Estatuto da Diversidade Sexual é um avanço. Isso nunca havia sido pensado em relação às questões LGBT”, reconheceu Marta Suplicy, classificando-o como de importância “inquestionável”.
O Estatuto defende que o Estado é obrigado a investir dinheiro público para homossexuais que querem caros procedimentos de reprodução assistida por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e também o Estado é obrigado a criar delegacias especializadas para o atendimento de denúncias por preconceito sexual contra homossexuais, atendimento privado para exames durante o alistamento militar e assegura a visita íntima em presídios para homossexuais e lésbicas.
 
Edson e Sueli 
Ministerio para as Famílias Diocese de Maringá

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

TORNANDO O CASAMENTO MAIS FELIZ

Não existe casamento que a cada dia não precise de ajustes seja na área sentimental, na área sexual, financeira, afetiva, material, espiritual, relacionamento pais e filhos, profissional, enfim... Acho importante começar com essa colocação, pois a maioria das pessoas que tem problema no casamento acha que se casou com a pessoa errada, ou na hora errada. Pois bem, não existe AQUELA pessoa. Não existe um príncipe encantado, ou uma mulher maravilha. Com todas as pessoas com quem você se relacionar, você vai encontrar pontos positivos, que vão deixar você extremamente satisfeito, e pontos negativos, que vão contribuir muito para suas noites mal dormidas. Assim, você não precisa ficar pensando que SE tivesse se casado com aquela outra pessoa, seus problemas não existiriam. Eles estariam aí, do mesmo jeito que estão hoje, ou talvez prior, já pensou nisso?

Então, por essa razão, devemos desistir de casamento? Devemos nos conformar com uma vida infeliz, com agressões, dissimulações, infelicidades, mágoas, rancores, etc? É esse o propósito da tão dita vida conjugal? Conheço uma pessoa que vive um casamento péssimo, sofrendo abusos verbais, e até mesmo violência física do cônjuge. Para ele/ela, não existe isso de felicidade no casamento. O casamento é simplesmente uma cruz a ser carregada, um castigo dado por Deus. Como tem um sentido muito forte de missão, de querer fazer a vontade de Deus, ele/ela não se separa. Mas fica vivendo uma vida infeliz.

Será que é isso mesmo? Será que esse é o único propósito da vida a dois: viver uma vida miserável? Não, não é. Deus diz em João 10:10 que veio trazer vida abundante. E essa abundância faz parte do plano que Ele tem para o casamento, pois lembrando que ELE É SACRAMENTO. Se em seu casamento não há abundância de alegria, paz, satisfação, amor, algo está errado. Mas Deus pode ajudar. Ele pode agir para o melhor. Só que você também tem um papel a desempenhar. Você também pode contribuir para melhorar seu casamento, e usufruir do casamento que sempre quis.

Casar é deixar de ser feliz? Algumas pessoas dizem que precisam aproveitar bastante a vida enquanto solteiras, porque depois que se casam, a vida deixa de ser feliz, de ter alegrias e prazeres, de ser satisfatória. Para essas pessoas, a vida de casados é simplesmente uma destruição da liberdade, uma prisão.

Mais uma vez, discordo dessa posição. É pura tolice acreditar que o verdadeiro prazer da vida só é experimentado na vida de festas e de diversões. É bem ao contrário. Deus nos criou e nos destinou para os maiores prazeres, que se encontram em estabelecer um relacionamento significativo e recompensador com Ele, e com as outras pessoas. É apenas quando nos encontramos na presença dEle que podemos usufruir a alegria como ela realmente deve ser vivida. Viver longe de Deus é viver longe da fonte de alegria, prazer e amor. Todos esses prazeres que temos são passageiros, pois satisfazem apenas no momento. Quando passa o efeito deles, precisamos de uma nova injeção de ânimo, de prazer, para continuar usufruindo essa “alegria”. É como se fosse um vício. Por isso que há pessoas que não conseguem ficar em casa no sábado à noite. Para elas, é muito depressivo. Há pessoas que não conseguem ficar sem sair para boates ou bares três a quatro vezes por dia. Elas precisam dessa injeção de prazer, pois não encontram em outro lugar.

Quando você escolhe fazer de Deus o principal de sua vida, pode ter certeza de que vai encontrar prazer em coisas que nunca antes lhe satisfizeram. Deus é capaz de dar sentido e significado até mesmo para a rotina monótona da vida. Ele pode fazer a diferença em sua vida.


Há estudos que comprovam que os casais que buscam a Deus, e que desfrutam uma vida cheia do Espírito Santo e uma vida no ESPÍRITO, são aqueles que têm o relacionamento conjugal, mais harmonioso e a relação sexual mais plenamente abundante.

Agora, quero partilhar com vocês alguns princípios encontrados em Cantares 4:7-15 que podem promover a felicidade na vida conjugal:
  


O ELOGIO “Tu és toda formosa, querida minha, e em ti não há defeito” (Ct. 4:7).

Tanto o marido quanto a esposa têm necessidade de elogio. Temos carências afetivas que precisam ser supridas saudavelmente no contexto do casamento. Assim como nosso corpo é alimentado com comidas, nossa alma é alimentada pela valorização. Portanto, pare de ser tão crítico, tão triste, tão irritadiço com seu cônjuge. Aprenda a reconhecer nele/nela as qualidades e virtudes que contém, e faça questão de ressaltar isso para ele/ela, seus amigos, seus parentes, etc.

O ROMANTISMO “Arrebataste-me o coração, irmão minha, noiva minha; arrebataste-me o coração com um só dos teus olhares, com uma só pérola do teu colar” (Ct. 4:9). O romantismo transforma o clima do relacionamento conjugal. Ele torna a vida agradável de ser vivida, mesmo diante das dificuldades da vida. O romantismo não é algo natural. Deve ser cultivado, nutrido e regado todos os dias com palavras, gestos e atitudes que deixem muito claro para a outra pessoa o prazer e a alegria que você sente por viver ao lado dela. Parece que durante o namoro isso é uma coisa natural, mas depois do casamento, parece que toda a motivação para agir assim morre. Não deixe essa qualidade do relacionamento morrer com o casamento. Faça de cada oportunidade o melhor para desenvolver o amor de vocês.

A COMUNICAÇÃO “Os teus lábios, noiva minha, destilam mel. Mel e leite se acham debaixo da tua língua [...]” (Ct. 4:11). A língua é uma das armas mais poderosas que existe. Ela pode tanto trazer vida, como ser instrumento de morte. Por meio da língua, pessoas podem ficar presas a vida inteira, mesmo numa prisão sem trancas, mas presas pelo medo, ressentimentos, mágoas, ódios, resultados de palavras ditas na hora errada, e no momento errado. Muitos casamentos só acabam porque o diálogo morreu muito tempo antes. Por isso, lembre-se de manter a conversa íntima e profunda com seu cônjuge. Falem de sentimentos, medos, alegrias, satisfações. Falem de vocês, de como vocês desejam ser daqui a 5, 10, 15 anos. Reatem o caminho das boas conversas. Lembre-se, entretanto, que o papel da sua conversa é destilar o mel, não veneno. Não transforme seus momentos de conversa numa ocasião de críticas, “lavar roupa suja”, de colocar para fora anos de ressentimento. Lembre-se de destilar o mel com seus lábios.

A FIDELIDADE “Jardim fechado és tu, minha irmã, noiva minha, manancial recluso, fonte selada” (Ct. 4:12). A saúde do casamento depende da fidelidade. Não dá para se ter um casamento feliz sem que ambos sejam mutuamente fiéis aos votos que fizeram diante de Deus e das testemunhas. Apesar de os valores absolutos estarem se desfazendo em nossa sociedade atual, precisamos lembrar que nossa palavra deve ser verdadeira, fiel, e cumprida a qualquer custo. A infidelidade conjugal é uma das formas mais perversas de agredir ao cônjuge. É como apunhalar o cônjuge pelas costas. É mais que ferir o corpo, é destruir as emoções da outra pessoa, achatar a alma. Os casamentos realmente felizes são aqueles que se mantêm como um jardim fechado, fonte selada, manancial recluso. Nada nem ninguém pode se colocar entre você e seu cônjuge.

A AMIZADE “Jardim fechado és tu, minha irmã, noiva minha [...]” (Ct. 4:12) Um casamento feliz não é apenas romance, mas também amizade. É preciso ter uma amizade cultivada, juntamente com respeito e afeto, para que o casal possa suportar junto as intempéries da vida, juntamente com as provas que delas advém. Só a paixão, o amor, e a química não são suficientes para manter um casal unido quando enfrentam uma tempestade. O amor verdadeiro deve ser perseverante, forte, e por princípio, independente das emoções. Tal como o amor de Deus.


O PRAZER “És fonte dos jardins, poço das águas vivas, torrentes que correm do Líbano!” (Ct. 4:15).O casamento foi criado por Deus para a felicidade do homem e da mulher. O casamento deve ser uma fonte de prazer, não de sofrimento. O sexo, dentro dos padrões de Deus, é uma grande fonte de prazer. O corpo do cônjuge é uma espécie de mapa do prazer que deve ser usufruído com discernimento e respeito. Se tentamos alterar os princípios divinos para buscar o prazer, sofremos as amargas consequências do nosso engano.

Lembre-se, é apenas quando Deus reina em seu coração, em seu casamento, é que você e seu cônjuge realmente usufruem da felicidade a dois.

Edson e Sueli 
Ministério para as Famílias Diocese de Maringá


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

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 O grande valor da comunhão espiritual 

O caminho para quem não pode comungar sacramentalmente

A comunhão espiritual é um ato de desejo interior, consciencioso e sério, de receber a Sagrada Comunhão e, mais especificamente, de se unir ao Senhor. Ela pode ser feita por palavras ou por pensamentos interiores que levam a uma íntima união com Cristo. Jesus não deixará de lhe conceder Suas copiosas bênçãos.
A comunhão espiritual é o caminho para as pessoas que não podem recebê-la sacramentalmente na Missa, mas podem recebê-la espiritualmente. Na hora santa ou quando entrar numa igreja, quando estiver em casa ou no trabalho, e até mesmo nas situações de dificuldade pelas quais se passa na vida, reze: "Senhor, que de Vós jamais me aparte" (Jo 6,35), pois "Quem come deste pão viverá eternamente" (Jo 6,58). No dia de hoje, faça com frequência a comunhão espiritual como desejo de maior união e intimidade com Deus. Ela é e pode ser até o único meio de união e intimidade com o Senhor para quem não guardou uma hora de jejum eucarístico ou para aqueles que vivem numa situação de irregularidade perante a Igreja, ou até para quem pratica outra religião.

É bom cultivar o desejo da plena união com Cristo, por exemplo, através da prática da comunhão espiritual recordada por João Paulo II e recomendada por santos mestres de vida espiritual (SC,55). Uma visita ao Santíssimo Sacramento é uma boa oportunidade para se fazer esse tipo de comunhão.

Nos Documentos da Igreja, um dos melhores meios para que os divorciados recasados possam participar ativamente da comunidade cristã é, segundo o ensinamento da Igreja, a comunhão espiritual.

A Congregação para a Doutrina da Fé, Carta aos Bispos de 1994, n.6, orienta que "os fiéis devem ser ajudados na compreensão mais profunda do valor da participação ao sacrifício de Cristo na Missa, da comunhão espiritual, da oração, da meditação da Palavra de Deus, das obras de caridade e de justiça".

"A prática da comunhão espiritual, tão querida à tradição católica, pode e deve ser, em maior medida, promovida e explicada para ajudar os fiéis a melhor se comunicarem sacramentalmente. Isso para servir de verdadeiro conforto aos que não podem receber a comunhão do Corpo e do Sangue de Cristo por diferentes razões.

Pensamos que esta prática ajudaria as pessoas sozinhas, em particular os deficientes, idosos, presos e refugiados. Conhecemos – afirmam os bispos do Sínodo - a tristeza daqueles que não podem ter acesso à comunhão sacramental devido a uma situação familiar não conforme com o mandamento do Senhor (cf. Mt 19, 3-9).

Alguns divorciados, que voltaram a se casar, aceitam com sofrimento não poder receber a comunhão sacramental e oferecem-no a Deus. Outros não compreendem esta restrição e vivem uma frustração interior. Reafirmamos que, mesmo que na irregularidade da sua situação (cf. CIC 2384), essas pessoas não estão excluídos da vida da Igreja. Pedimos a eles que participem na Santa Missa dominical e se dediquem assiduamente à escuta da Palavra do Senhor para que ela possa alimentar a sua vida de fé, de caridade e partilha" (Mensagem da XI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos ao povo de Deus. Cidade do Vaticano, 21 de outubro de 2005).

A Exortação Apostólica pós-sinodal “Sacramentum caritatis”, de 22 de fevereiro de 2007, confirma: “Mesmo quando não for possível abeirar-se da comunhão sacramental, a participação na Santa Missa permanece necessária, válida, significativa e frutuosa; neste caso, é bom cultivar o desejo da plena união com Cristo através da prática da comunhão espiritual, recordada por João Paulo II (170) e recomendada por santos mestres de vida espiritual” (171) SC,55).

O valor da comunhão espiritual como caminho extrassacramentário da graça encontra apoio no fato de que a Igreja “com firme confiança crê que, mesmo aqueles que se afastaram do mandamento do Senhor e vivem agora neste estado, poderão obter de Deus a graça da conversão e da salvação, se perseverarem na oração, na penitência e na caridade FC 84” (cf. G. Muraro, I divorziati risposati nella comunitá cristiana, Cinisello Balsamo, Paoline,1994 in Sc. Catt. art. cit. 564-565).

Os casais em segunda união são aconselhados a fazer a comunhão espiritual na Santa Missa, devidamente dispostos e desejosos de receber o Corpo de Cristo por uma oração sincera. Se sua fé e amor forem tão intenso e apaixonado, é possível talvez que eles obtenham maior proveito espiritual do que aqueles que, por rotina e sem piedade alguma, recebem a sagrada hóstia em nossas celebrações sem nenhuma convicção e adequada preparação espiritual.


Fonte: Padre Luciano Scampini
Sacerdote da paróquia N. S. Aparecida- Campo Grande (MS)

 
Edson e Sueli Ministério para as Famílias Diocese de Maringá